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A Inteligência Artificial veio para ficar e a Fundação Champalimaud foi palco do debate

Especialistas dizem que as possibilidades, os desafios e os problemas desta tecnologia são as grandes questões deste século. Para lhes responder, a Fundação Champalimaud foi palco de um grande debate.

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A Fundação Champalimaud em Lisboa foi este fim de semana o palco de um grande debate sobre inteligência artificial. Especialistas dizem que as possibilidades, os desafios e os problemas desta tecnologia são as grandes questões deste século.

António Damásio, neurocientista mundialmente conhecido, alertou para a importância das decisões no presente e respetivo impacto no futuro.

“É agora que temos de pensar o que se pode ou deve fazer. O futuro já pode ser tarde demais. O que queremos é melhorar o estado dos seres humanos, o que queremos é melhorar a saúde e a felicidade dos seres humanos de maneira a que possam viver com felicidade, sem sofrimento”.

Muito aproxima o Homem e a máquina, mas o neurocientista diz que há um limite: a consciência da condição humana, que diz ser inimitável.

Ainda assim, a aplicação da Inteligência Artificial pode vir a ser útil noutras áreas.

Francisco Pinto Balsemão, líder do grupo Impresa, que participou no evento, levantou o véu sobre as portas que a Inteligência Artificial pode abrir.

“Que tipo de utilização podemos dar para efeitos pacíficos, não para guerras, para efeitos de melhoria das condições de vida das pessoas e no desenvolvimento económico também. Toda a exploração do espaço, na qual a inteligência artificial terá um papel fundamental…”.

Da saúde à economia, a inteligência artificial pode estar em todo o lado e veio para ficar.