O líder do CDS garante que está aberto a uma coligação com o PSD caso seja benéfico para o país até porque "por razão estratégica daria sentido a uma coligação pré-eleitoral, mas o que quero dizer e que não trabalhamos em cima daquilo que não depende de nós, é que o CDS não vê nisso um drama", refere.
Explica que "aquilo que possamos fazer com outros nunca será nem por favor nem porque vivemos angustiados com isso, só acontecerá se em algum momento for melhor para Portugal e interessar ao CDS, na certeza que o CDS não tem nenhum drama em, se assim tiver de ser, ir a votos sozinho."
Tendo em conta a falta de propostas da direita, Nuno Melo diz que "nunca me verá nem na pedinchice, nem a dizer que o CDS trabalha em estado de necessidade". E que portanto, está focado em avançar sozinho, acreditando que o partido vai crescer nas legislativas de 10 de março, ganhando deputados e reconquistando um lugar na Assembleia da República.
No encontro do partido estiveram presentes várias personalidades do partido tais como os ex-líderes Paulo Portas e Manuel Monteiro, o antigo secretário de Estado e atual vice-presidente do CDS, Paulo Núncio, o secretário-geral, Pedro Morais Soares, o conselheiro de Estado António Lobo Xavier, ou antigos deputados como Cecília Meireles e Nuno Magalhães.