País

Pedro Nuno Santos entrega moção de candidatura à liderança do PS

O antigo ministro sublinhou que os principais pontos da sua moção são os salários e pensões, a habitação e a mobilidade. Defendeu a importância de se avançar com o referendo à regionalização para promover "o desenvolvimento harmonioso do território".

Loading...

Pedro Nuno Santos formalizou, esta quinta-feira, a candidatura à liderança do PS. O candidato garante que o partido está mobilizado e que a sua moção pretende “representar a pluralidade” do PS.

Nós temos um partido mobilizado para esta campanha. Eu fico contente que os nossos adversários também estejam a fazer o seu caminho. O PS é um partido plural, com visões diferentes, a nossa candidatura pretende representar essa pluralidade e nós temos um grande apoio das estruturas, dos militantes do PS, que dão força ao nosso projeto”, disse Pedro Nuno, depois de ter entregue a moção de candidatura a Carlos César, presidente do PS.

O candidato à liderança do PS fez ainda referência a alguns dos principais pontos da moção que entregou, referindo os aumentos salariais, o acesso à habitação e a mobilidade. Para poder subir salários, Pedro Nuno sublinhou a importância de investir e desenvolver a economia portuguesa.

Queremos que as nossas empresas consigam produzir mais e melhor e é por isso que uma parte da nossa moção é dedicada a apontar nesse caminho da necessidade termos uma economia mais forte, mais diversificada, mais sofisticada que permita pagar melhores salários em Portugal, um dos nossos principais desígnios”, explica Pedro Nuno, sublinhando o investimento na ciência investigação, na transferência de conhecimento e no apoio às empresas

Além do aumento de salários e pensões, o antigo ministro das Infraestruturas propõe uma reformulação do Estado social, para melhorar o acesso da população à Saúde, à habitação e a uma mobilidade sustentável. Para tal, a candidatura de Pedro Nuno defende uma “administração mais qualificada”.

Quando questionado sobre a rotura que tem vindo a assinalar com as políticas do atual Governo, Pedro Nuno sublinhou que “há muita coisa” que a sua equipa pretende continuar, mas há também problemas que “carecem de resposta”.

Este Governo consegui produzir muitos resultados importantes em muitas áreas. Mas queremos dar um novo impulso. Nós sentimos que há um conjunto de problemas que ainda carecem de resposta e nós queremos, dentro daquilo que é o quadro de valores e princípios do PS, dar resposta a esses problemas. Desde logo no acesso a alguns serviços públicos, no acesso à habitação e em matéria salarial e de pensões.

Sobre a regionalização, Pedro Nuno manifestou-se a favor da realização do referendo. Afirma que Luís Montenegro “está errado e não faz bem ao país quando rejeita a regionalização”. A atribuição de competências às regiões é, para o antigo ministro, a forma de promover um “desenvolvimento harmonioso do nosso território”.