A nova missão do grupo de projeto para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) foi decidida a 23 de novembro. A decisão foi tomada já depois da demissão de António Costa.
Na resolução do Conselho de Ministros, o grupo coordenado por José Sá Fernandes passa a ser responsável pela reabilitação do local que funcionou como sede do evento católico.
A antiga área de manutenção militar, de acordo com a resolução do Conselho de Ministros, poderá servir para "habitação, alojamento estudantil, alojamento urgente temporário para pequena agricultura ou ainda para espaços de cultura".
Grandes planos, que ficam a cargo de um super grupo de projeto num investimento que pode custar ao Estado mais de 20 milhões de euros.
“Tinha havido uma promessa do Governo com a Câmara Municipal, pelos vistos essa promessa não é cumprida”
O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas aguarda esclarecimentos do Governo para perceber se os planos da autarquia saem furados.
"Tinha havido com o anterior presidente da Câmara uma promessa do Governo que toda aquela ala norte iria para a Câmara Municipal, pelos vistos essa promessa não é cumprida e toda essa ala norte vai ser para um projeto diferente", diz Carlos Moedas.
Falta, também, a justificação sobre as razões que levaram uma equipa nomeada para preparar a JMJ ter agora nas mãos o futuro urbanístico de uma zona da capital.