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COP28: acordo histórico tem "agora de ser traduzido em ações nacionais"

Ana Fontoura Gouveia, secretária de Estado da Energia e do Clima, diz ainda que “é um dia que nos deve deixar muito felizes pela capacidade de agirmos em conjunto (…) foram quase três décadas para chegarmos a este dia”.

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A Presidência da COP28 divulgou esta manhã uma nova proposta de acordo que, pela primeira vez, menciona todos os combustíveis fósseis como principais responsáveis pelas alterações climáticas.

O caminho está traçado, agora cabe a cada país cumprir e para o Governo português presente no Dubai é depois de tantas negociações um dia histórico.

“O presidente da COP na sua intervenção no plenário dizia que não somos aquilo que dizemos, somos aquilo que fazemos. Esses compromissos globais têm agora de ser traduzidos em ações nacionais e esse é precisamente o passo que se segue”, diz Ana Fontoura Gouveia, secretária de Estado da Energia e Clima.

Ana Fontoura Gouveia acrescenta ainda que “é um dia que nos deve deixar, de facto, muito felizes pela nossa capacidade de agirmos em conjunto (…) foram quase três décadas para chegarmos a este dia”.

O tempo é escasso e as medidas têm de ser rapidamente implementadas para ajudar o planeta. A Associação ambientalista Zero diz que o acordo podia ter ido mais além e teme que as palavras não passem do papel.

“O acordo que efetivamente marca o fim da era dos combustíveis fósseis, apesar do texto ter ainda falsas soluções e distrações”, refere Francisco Ferreira, porta-voz da Associação Zero.