Pedro Nuno Santos criticou Luís Montenegro, que devolveu na mesma moeda, acusando o novo secretário-geral do Partido Socialista (PS) de ser incapaz de decidir o que quer para o país. O líder do PSD afirma que é preciso falar “dos problemas dos portugueses”.
“Nós temos uma sociedade muito castigada por impostos em cima de impostos, que está a comprimir a capacidade de retermos talento e de pagarmos melhores salários. Por um lado, está também a comprimir a capacidade de investirmos mais e de sermos atrativos para o investimento”.
Segundo Montenegro, os sociais-democratas têm propostas para combater a situação do país.
“Propostas, nomeadamente, de tributação do rendimento do trabalho dos jovens até aos 35 anos, que passam por diminuir a carga fiscal sobre o trabalho dos jovens em 2/3 face àquilo que pagam hoje, numa perspetiva de médio prazo para que possam perspetivar os seus projetos de vida de uma forma previsível. Nós temos uma proposta de diminuição da carga fiscal da classe média das pessoas que trabalham”, enumera.
O líder do PSD, afirmando que os portugueses estão “fartos de politiquices”, continua a lista de promessas:
“Nós temos uma proposta para melhorar o rendimento dos pensionistas, garantindo um rendimento mínimo de 820 euros até ao final da próxima legislatura e todos aqueles que têm pensões”.
Acordo com o Chega?
Questionado sobre as palavras de Pedro Nuno Santos sobre Passo Coelho, Luís Montenegro responde que “é duplamente desonesto, porque nem o doutor Pedro Passos Coelho disse isso [que o PSD devia fazer acordo com o Chega], nem a minha posição é suscetível de ser colocada em dúvida”.
“Nem sequer preciso de repetir e vou cumprir a minha palavra”.