O último dia do ano conta ainda com alguns problemas nas urgências mas à medida que o dia foi avançando, havia cada vez menos pessoas e tempo de espera ia reduzindo.
O tempo médio de espera nas urgências deu tréguas, neste final do ano. Durante a manhã, ainda se registaram constrangimentos, nomeadamente, no Hospital Amadora-Sintra com cerca de 11 horas de espera para utentes de pulseira amarela.
As equipas foram reforçadas e a meio da tarde, caiu para aproximadamente três horas. A afluência dos últimos dias, continua a refletir-se nos corredores, devido ao número elevado de internamentos.
A norte, no Hospital São João, o terceiro maior hospital do país, às quatro da tarde apenas quatro doentes em estado mais grave aguardavam para ser atendidos.
À mesma hora, no Hospital de Setúbal a espera era longa, a rondar as 20 horas, mas apenas para quem tinha pulseira verde. O mesmo é dizer, doentes que podiam ter procurado, um centro de saúde durante todo o dia.
Na segunda e terça-feira, os horários alargados vão manter-se em 187 centros de saúde. Um esforço acrescido para dar resposta às infeções respiratórias.
A Direção-Geral da Saúde recomenda o uso de máscara, eventualmente, teletrabalho para quem esteja com infeções respiratórias.
As recomendações devem aplicar-se nos primeiros cinco dias de sintomas. Também, sugere que os hospitais criem áreas diferenciadas para atender utentes
com estes sintomas, uma vez que, os contactos da passagem de ano podem voltar a aumentar a pressão nas urgências, nos próximos dias.