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Montenegro nega que virá a ser arguido no processo da casa em Espinho

O líder do PSD recusa que algo vá inibir as suas funções políticas, a respeito deste caso. Insiste que tem direito ao seu "Bom nome".

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Luís Montenegro diz que não será constituído arguido no processo de construção da casa que tem em Espinho. Ao podcast "Comissão Política" do jornal Expresso, o presidente do PSD diz que esta situação não vai provocar nenhum tipo de inibição das funções políticas.

"Eu tenho direito ao meu bom nome e que a justiça possa atestar que efetivamente não estive nenhuma macua no meu comportamento na minha conduta e no respeito de normas fiscais", esclareceu o líder dos sociais-democratas.

Caso esta suspeita passe para o Supremo, enquanto é hipoteticamente primeiro-ministro, Luís Montenegro é confrontado com a posição que António Costa teve de tomar. No entanto, o líder do PSD é firme na resposta.

"Isso não vai acontecer. Não vai acontecer nenhum tipo de inibição das minhas funções políticas em virtude desta situação", conclui,

A Procuradoria Geral da República abriu um inquérito a alegados benefícios fiscais atribuídos à casa de Luís Montenegro, em Espinho. A abertura do inquérito teve por base uma denúncia anónima.

O inquérito é dirigido pelo Ministério Público (MP) do DIAP do Porto. Encontra-se sujeito a segredo de justiça e não tem arguidos constituídos.

Luís Montenegro já reagiu, alegando desconhecer o teor da denúncia. O líder do PSD enalteceu a abertura do inquérito para que se possa encerrar por fim a polémica.