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Afluência menor às urgências (ainda) pressiona hospitais

A afluência às urgências está a diminuir, mas há ainda hospitais a sentirem a pressão dos casos de gripe e infeções respiratórias.

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A meio da manhã deste sábado, no Hospital Amadora-Sintra, um doente urgente esperava em média quase 11 horas para ser atendido, quando o tempo recomendado é de uma hora.

Com o número crescente de doentes com infeções respiratórias a precisarem de internamento, o hospital acionou já o plano de contingência: reconverteu 36 camas, contratualizou mais 25 no privado e colocou em centros e residências sociais 35 utentes, idosos, com alta clínica.

Também o Santa Maria, de acordo com o plano de contingência, reduziu o número de cirurgias não urgentes para, durante 15 dias, libertar camas, de imediato mais 30.

Depois de nas semanas de Natal e Ano Novo, os internamentos em cuidados intensivos por gripe terem atingido os 17,1 %, na primeira semana do ano, segundo dados do Instituto Dr. Ricardo Jorge, diminuíram para 11,7%.