A FENPROF tem um protesto marcado para a próxima semana e o STOP manifestou-se na manhã desta quinta-feira, em Lisboa. Para quem já trouxe centenas ou até milhares de professores para a rua, não se pode dizer que este protesto tenha tido grande adesão.
“Se não temos aqui mais professores, é porque estão a fazer o trabalho deles”, referiu, à SIC, a professora de ciências naturais.
Numa das primeiras ações do ano, o sindicato de todos os profissionais de educação foi para a porta da Caixa Geral de Aposentações, em Lisboa, contra o facto de milhares de docentes estarem a passar para o regime geral da Segurança Social. Basta que tenham deixado por algum tempo o ensino, desde janeiro de 2006.
“Estive desprotegido durante meses. Neste momento, há pelo menos 14 dias em que eu não tenho nenhum tipo de rendimento, nem subsídio de doença”, apontou, à SIC, o professor de educação física Rui Garcia.
A passagem da Caixa Geral de Aposentações para a Segurança Social não chega, no entanto, para convocar novas greves. O STOP explica que os professores estão à espera do que aí vem. A menos de dois meses das eleições, também a FENPROF espera para ver.