País

AD junta cabeças de lista e personalidades "independentes" na "Convenção por Portugal"

A "Convenção por Portugal", da Aliança Democrática, coligação que juntará nas legislativas de 10 de março PSD, CDS e PPM, decorre ao longo de todo o domingo, no Estoril.

AD junta cabeças de lista e personalidades "independentes" na "Convenção por Portugal"
ANTÓNIO PEDRO SANTOS/LUSA

A AD junta, este domingo, nomes como o antigo líder do CDS Paulo Portas, o presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, a antiga ministra Leonor Beleza ou a ex-deputada democrata-cristã Cecília Meireles. Nuno Melo garantiu que a AD não viabiliza um Governo à esquerda. Já Paulo Portas alertou para os riscos de uma "Geringonça 2.0".

A "Convenção por Portugal", da Aliança Democrática (coligação que juntará nas legislativas de 10 de março PSD, CDS-PP e PPM), decorre ao longo de todo o dia no auditório do Centro de Congressos do Estoril.

A AD foi apresentada numa iniciativa pública no Porto, em 7 de janeiro, e na segunda-feira passada PSD e CDS-PP aprovaram as suas listas de candidatos a deputados com vista às legislativas antecipadas de 10 de março.

Nuno Melo rejeita viabilizar Governo de esquerda

O presidente do CDS, Nuno Melo, garante que a Aliança Democrática não vai viabilizar um Governo do PS. É a explicação do líder do CDS, depois de ter admitido esta hipótese e de ter sido criticado por André Ventura.

O deslize de ter admitido viabilizar um governo PS, mesmo que a direita tivesse maioria foi atacado por André Ventura. A convenção da AD começa com a clarificação de Nuno Melo.

Se o Chega aproveitou as declarações de Melo para atacar a AD, Nuno Melo aproveita as declarações Ventura

Com a aliança, o CDS volta á tona no Parlamento, mas o grande objetivo é conseguir formar Governo.

Loading...

As três medidas fiscais lembradas por Nuno Melo

No discurso que marcou a abertura da "Convenção por Portugal", o presidente do CDS, Nuno Melo, apresentou três medidas, uma para os jovens, outra para as famílias e uma terceira para as empresas.

Se a AD governar, os jovens até aos 35 anos pagarão uma taxa máxima de IRS de 15% e ficarão isentos do pagamento de IMT porque a AD "não quer um país em que um terço dos jovens tem de viver fora".

AD quer também reduzir a taxa de IRS em todos os escalões, à exceção do último", isto porque a "classe média tem de viver" e não "apenas sobreviver";

Por fim, a intenção é reduzir o IR em dois pontos por ano até aos 15% para que as empresas possam ser "competitivas".

O Presidente do CDS garantiu que a Aliança Democrática (AD) não vai viabilizar um governo de esquerda, apontou o dedo" a André Ventura e a Mariana Mortágua, criticou o Governo socialista e apresentou três medidas da coligação que junta PSD, CDS e PPM.

Loading...

Portas avisa que legislativas não estão decididas

O antigo vice-primeiro-ministro Paulo Portas avisou este domingo que as legislativas de 10 de março ainda não estão decididas, alertando para "muita desesperança", e pediu uma "cura de oposição para o PS, e que a AD vença "com margem".

"A 10 de março, a AD deve vencer, deve vencer com margem, o PS deve ir para a oposição, será bom para Portugal e para o próprio PS ter uma cura de oposição. Portugal deve ter um novo governo e esse governo deve ser um governo de mudança", apelou.

No entanto, o atual comentador televisivo avisou que "a eleição ainda não está decidida".

"Há muita desinformação, há muita manipulação, muita confusão e há na sociedade portuguesa margens importantes de desesperança", avisou.

No início da sua intervenção, avisou que falaria sobretudo para os indecisos, dando-lhes "razões e não chavões" para votarem AD e salientando não confundir os eleitores com os líderes partidários que possam criticar.

"A meu ver, a principal missão da AD até 10 de março é dar garantias a quem ainda tenha receios, substituir o ressentimento e desesperança por dar uma oportunidade à mudança e não deixar prevalecer a resignação com o que temos e que não é bom", disse.

Veja aqui o discurso completo de Paulo Portas.

Loading...

Pinto Luz afasta Governo de centro-esquerda

Miguel Pinto Luz, vice-presidente do PSD, recusa um Governo de centro-esquerda.

À chegada à "Convenção por Portugal", da AD, o social-democrata diz que o PS empobreceu o país nos últimos oito anos e que a geringonça "não serviu os interesses do país".

A AD é um "projeto para uma maioria estável de Governação", garante.

Loading...

Moedas chega pronto para discursar

Carlos Moedas, presidente da câmara de Lisboa
Loading...

Uma surpresa no púlpito

Pedro Santana Lopes (2005)
Loading...

À chegada ao Congresso do Estoril, Pedro Santana Lopes deu a entender que tudo o que tinha a dizer sobre o futuro da Aliança Democrática iria dizer “lá dentro”, indicando que teria palco para um discurso.

Sendo um orador surpresa, o presidente da Câmara de Figueira da Foz faz-se presente na convenção desta coligação enquanto um “homem livre”.

Loading...

O fim apoteótico da Convenção