O deputado único da Iniciativa Liberal no Parlamento da Madeira afirmou esta sexta-feira que só decidirá o sentido de voto depois de analisar os textos das moções de censura do PS e do Chega ao Governo da região autónoma.
"Em relação às moções de censura, nós temos que lê-las, analisar e votar em consciência em relação àquilo que for o texto das moções", disse Nuno Morna.
Nuno Morna voltou ainda a defender a demissão de Miguel Albuquerque depois de ter sido constituído arguido, destacando que ele não é um cidadão comum, mas "a cabeça" do Governo madeirense.
"Não há condições para que Miguel Albuquerque continue no Governo. Não há condições políticas nem éticas", salientou.
O que está em causa?
O presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque, foi constituído arguido, num inquérito que investiga suspeitas de corrupção, abuso de poder, prevaricação, atentado ao Estado de direito, entre outros crimes.
O processo envolve também dois empresários e o presidente da Câmara do Funchal, Pedro Calado, os três detidos numa operação policial desencadeada na quarta-feira na Madeira, Açores e em várias cidades do continente.