Paulo Sá e Cunha, advogado de Pedro Calado, garantiu esta quarta-feira que o diamante encontrado no gabinete da presidência da Câmara do Funchal é “uma amostra de um diamante sintético” com um “valor desprezível”.
Na terça-feira, a CNN Portugal avançou que foi apreendido, nas buscas na Madeira, uma série de elementos que revelaram “vários sinais exteriores de riqueza incompatíveis com os rendimentos declarados por Pedro Calado”, entre os quais um diamante, que estaria numa gaveta no seu gabinete.
Segundo o advogado de Pedro Calado, trata-se de uma amostra de um diamante sintético oferecida ao seu cliente durante uma visita, em conjunto com Miguel Albuquerque, a uma empresa da Zona Franca da Madeira que produz diamantes sintéticos.
“Foi encontrado de facto um diamante. Trata-se de um elemento de uma produção de diamantes sintéticos produzidos por uma empresa da Zona Franca da Madeira que foi visitada pelo meu constituinte e por Miguel Albuquerque. Foi-lhes oferecida uma amostra do produto em produção. Não se trata de um diamante genuíno, mas um diamante sintético. É um objeto de valor desprezível”, afirmou Sá e Cunha.