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Corrupção na Madeira: arguidos conhecem medidas de coação

No dia em que faz três semanas que os arguidos foram detidos, o Ministério Público quer prisão preventiva para o ex-presidente da Câmara do Funchal, Pedro Calado, e para os empresários Avelino Farinha e Custódio Correia.

O presidente da Câmara do Funchal, Pedro Calado
O presidente da Câmara do Funchal, Pedro Calado
Lusa

São conhecidas esta quarta-feira as medidas de coação dos três detidos na investigação por suspeitas de corrupção na Madeira. A sessão está marcada para as 15:00 no Tribunal Central de Instrução Criminal, em Lisboa.

No dia em que faz três semanas que os arguidos foram detidos, o Ministério Público quer prisão preventiva para o ex-presidente da Câmara do Funchal, Pedro Calado, e para os empresários Avelino Farinha e Custódio Correia.

Se o juiz de instrução decidir mesmo pela prisão preventiva para os arguidos, pode existir um problema no transporte para a cadeia. Isto porque os guardas prisionais começaram na terça-feira uma greve que vai durar duas semanas.

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Recorde-se que o ex-presidente da Câmara do Funchal é suspeito de corrupção passiva. Já os dois empresários detidos estão indiciados por corrupção ativa. O Ministério Público diz que, neste caso, poderão também estar em causa os crimes de prevaricação, recebimento ou oferta indevidos de vantagem, participação económica em negócio, abuso de poderes e tráfico de influência.

Na mira da Justiça estão concursos públicos e adjudicações no valor de centenas de milhões de euros.