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Protestos dos polícias em suspenso após adiamento do encontro nacional

Polícias e militares foram muito criticados depois de terem bloqueado os acessos ao Capitólio, em Lisboa, onde decorria o debate entre Pedro Nuno Santos e Luís Montenegro, mas garantem não ser essa a razão pela qual arrefecem agora a contestação.

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As forças de segurança suspenderam os protestos até depois das eleições legislativas de 10 de março. O encontro nacional, que devia acontecer em plena campanha eleitoral, também fica adiado mantendo-se a exigência de uma reunião, assim que houver um novo governo.

Polícias e guardas foram muito criticados depois de terem bloqueado os acessos ao Capitólio, em Lisboa, onde Pedro Nuno Santos e Luís Montenegro debatiam, mas garantem não ser essa a razão pela qual arrefecem agora a contestação.

“Não é uma questão de fraquejar, porque os profissionais das forças de segurança continuam unidos. Aquilo que aconteceu não foi um propósito nosso, foi uma reação espontânea”, afirma o vice-presidente da Associação dos Profissionais da Guarda (APG-GNR), José Miguel.

As ações de rua ficam suspensas e o encontro nacional que estava marcado em cima da campanha eleitoral foi adiado, ficando, desde já a exigência de que logo que o novo chefe de governo seja escolhido, este terá de ouvir polícias e guardas.

“Continuamos à espera. Acho que neste momento qualquer uma das forças políticas que vá ganhar estas eleições não pode dizer que não conhece ou que não sabe daquilo que se está a passar”, acrescentou.

Depois das eleições, polícias e guardas prometem regressar em força à contestação

Recordando ser capazes de juntar muitos, tal como aconteceu no Terreiro do Paço há dois dias, onde estiveram cerca de 3.000 em protesto.