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Polícias em protesto junto ao Capitólio

Depois de se reunirem junto ao Ministério da Administração Interna, muitos polícias dirigiram-se para o Capitólio, onde decorre o debate entre Pedro Nuno Santos e Luís Montenegro. A Plataforma dos Sindicatos e Associações da PSP e GNR diz que o protesto no Capitólio foi um movimento espontâneo.

Polícias em protesto junto ao Capitólio
JOSE SENA GOULÃO

Depois de se reunirem ao final da tarde junto ao Ministério da Administração Interna, centenas dos polícias dirigiram-se (de forma espontânera) para o Capitólio, onde decorre esta noite o debate entre os líderes do PS e do PSD. Os sindicatos demarcam-se do protesto no local do debate eleitoral.

No trajeto a pé entre a Praça do Comércio e o Capitólio, os elementos das forças de segurança assobiaram e gritaram "Polícia unida jamais será vencida".

Já perto do Capitólio, na entrada do Parque Mayer, cantaram (por várias vezes) o hino nacional e, em coro, gritam, por exemplo, “Vergonha”. Com bandeiras de Portugal e, pelo menos, um grande cartaz, ficaram parados junto às barreiras de segurança. No local, ouvem-se apitos, palmas e assobios.

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O protesto junto ao Capitólio foi marcado nas redes sociais de forma espontânea e não conta com a participação da Plataforma dos Sindicatos e Associações da PSP e GNR.

A comandante responsável pelo policiamento junto ao Capitólio disse à Lusa que a manifestação não estava autorizada e que os promotores vão ser identificados.

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Os polícias deverão ficar junto ao Capitólio até ao final do debate entre Pedro Nuno Santos, secretário-geral do PS, e Luís Montenegro, presidente do PSD, os dois principais candidatos a primeiro-ministro nas eleições legislativas.

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Ao final da tarde, cerca de 3 mil polícias juntaram-se na Praça do Comércio, em frente ao Ministério da Administração Interna, a protestar por melhores condições salariais.

Com cartazes e bandeiras de Portugal, muitos dos manifestantes vestiam camisola preta.

Os elementos da PSP e da GNR estão em protesto há mais de um mês para exigir um suplemento idêntico ao atribuído à PJ. As manifestações em Lisboa e Porto, consideradas as maiores de sempre, juntaram milhares de elementos das forças de segurança.