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50 sem-abrigos no aeroporto do Porto: ANA diz estar a acompanhar situação

As imagens captadas pela SIC mostram abrigos improvisados no chão, nos bancos, no meio dos pilares no aeroporto do Porto. Esta seria uma solução temporária, mas há várias semanas que é casa permanente para estes sem-abrigo.

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Dezenas de sem-abrigo fazem do Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, um refúgio improvisado. Desemprego, problemas mentais, dependência de álcool e drogas são algumas das circunstância que levaram à mendicidade, mas as autoridades garantem estar a acompanhar o caso que, após várias semanas, continua sem solução.

As imagens captadas pela SIC mostram abrigos improvisados no chão, nos bancos, no meio dos pilares no aeroporto do Porto. Esta seria uma solução temporária, mas há várias semanas que é casa permanente para estes sem-abrigo.

Até agora foram identificadas pelo menos 50 pessoas, das quais 11 são estrangeiras e oito fazem parte da área metropolitana do Porto. Os restantes são de outros concelhos do país como Cascais, Odemira e até Sintra.

A ANA Aeroportos diz estar ciente da situação e informa que “passou a integrar o recém criado Grupo de Trabalho” da área metropolitana para quem remete mais esclarecimentos.

Resposta à SIC: “As entidades locais têm estado a intervir”

Contactado o porta voz desta estrutura criada no início do mês, para acompanhar os sem-abrigo dos 17 municípios, à SIC explica que objetivo passa por uma uma abordagem regional.

“No que diz respeito à situação do Aeroporto, as entidades locais têm estado a intervir em termos de acompanhamento das pessoas e identificação das respostas mais adequadas caso a caso”, lê-se na resposta enviada à SIC.

Garante ainda que as entidades locais estão a acompanhar a situação, para encontrar as respostas mais adequadas a cada caso.

O comando do Porto da PSP confirma que, através da Divisão de Segurança Aeroportuária foram identificadas situações de vulnerabilidade social e sanitária, que já foram reportadas às entidades competentes.

Ao que a SIC conseguiu apurar, o caso já terá sido encaminhado para o Ministério Público (MP).

À situação de sem abrigo juntam-se problemas como desemprego, álcool, droga e doenças mentais