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Ativistas do Climáximo partem montra de agência bancária em Lisboa

Após partirem o vidro, cerca das 19:00, as duas jovens foram isoladas por um cordão policial e identificadas, o que motivou um protesto de vários manifestantes que, frente à dupla fila de separação criada pela PSP, gritaram em uníssono: "Libertem as camaradas".

Ativistas do Climáximo partem montra de agência bancária em Lisboa
Climáximo

Duas ativistas da associação Climáximo partiram esta sexta-feira em protesto o vidro de um balcão do banco Santander em Lisboa, durante a manifestação do Dia Internacional da Mulher, tendo sido identificadas pela PSP no local.

Maria Mesquita, uma das duas ativistas identificadas, explicou à Lusa que o objetivo era protestar contra o financiamento da indústria fóssil pelo banco.

Após partirem o vidro, cerca das 19:00, as duas jovens foram isoladas por um cordão policial e identificadas, o que motivou um protesto de vários manifestantes que, frente à dupla fila de separação criada pela PSP, gritaram em uníssono: "Libertem as camaradas".

Contactada pela Lusa, a PSP confirmou ter intercetado duas pessoas após partirem com um martelo a montra do banco Santander na Avenida Almirante Reis, em Lisboa.

A manifestação, convocada pela rede 8 de Março e pela Plataforma FEMINISTA, juntou esta sexta-feira ao final da tarde mais de um milhar de pessoas que, apesar de alguma chuva, desfilaram pela Avenida Almirante Reis depois de uma concentração na Alameda D. Afonso Henriques, pelas 18:00.

Cartazes, faixas, e bandeiras davam cor ao desfile, ao som de batuques e palavras de ordem como "Mulheres unidas jamais serão vencidas", "Abaixo o patriarcado, vai cair, vai cair" e "Deixa passar, eu sou feminista e o mundo eu vou mudar"

Ativistas foram identificadas e ficaram em liberdade

O oficial de serviço ao Comando Metropolitano de Lisboa (Cometlis) da PSP disse à agência Lusa que as duas jovens que partiram com um martelo a montra de uma sucursal do Santander na Avenida Almirante Reis, em Lisboa, incorrem num crime de dano, que carece de queixa por parte do atingido, o que ainda não aconteceu, pelo que não foram detidas