Ao que tudo indica, Luís Montenegro vai ser indigitado primeiro-ministro e, a acontecer, Paulo Macedo poderá ser o próximo ministro das Finanças e mesmo o número dois do Governo. É um dos cenários possíveis para depois de dia 20.
Sem maioria e quase empatado com o PS no número de deputados eleitos, a AD, mesmo ainda antes de conhecidos os resultados da votação dos dois círculos da emigração, tem manifestado intenção de governar, mesmo em minoria.
Dadas as circunstâncias, terá de negociar caso a caso com a oposição. PSD,CDS e IL não têm maioria.
A Iniciativa Liberal também terá tornado mais flexível a posição que assumirá, segundo o Observador, o IL poderá fazer um acordo de governo com a AD e Rui Rocha terá admitido, até que nesse caso, seria ele a integrar o Executivo.
Mas também terá considerado permanecer no Parlamento e negociar medida a medida, orçamento a orçamento, para manter a autonomia do partido.
Sobre o Chega, a AD tem sido perentória.
Não contando com um acordo global, seja à esquerda ou à direita, Montenegro prepara-se para o combate e Paulo Macedo tem sido um dos nomes mais referidos, nas últimas horas, pela comunicação social, apontado como o futuro ministro das Finanças pelo Correio da Manhã ou, como o número dois do Governo AD.
Mas, ainda falta Luís Montenegro ser indigitado, como chefe do próximo Executivo pelo Presidente da República.
Marcelo Rebelo de Sousa tem-se reunido com todos os partidos, ainda antes de serem conhecidos os resultados da emigração, mas já fez saber que não haverá segunda ronda.
A intervenção que se segue é a do anúncio do nome do próximo primeiro-ministro.