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Chega sente-se "desobrigado de apoiar qualquer medida orçamental da AD"

O líder do Chega acusa o PSD e a AD de "terem escolhido como interlocutor o Partido Socialista”. André Ventura afirma que “não se comprometerá com o Orçamento de Estado”.

Presidente do Chega, André Ventura
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No dia seguinte à tomada de posse do novo Executivo, Pedro Nuno Santos acusa Montenegro de "chantagem" e afirma que será "muito difícil" PS viabilizar OE. Também o líder do Chega afirma que “não se comprometerá com o Orçamento de Estado”.

André Ventura acusa “O PSD e a AD escolheram um interlocutor e esse é o Partido Socialista”.

“Ontem Luís Montenegro deixou claro, na tomada de posse, que o compromisso que queria era com o PS, que apelava ao PS para não ser uma força de bloqueio, mas uma força de oposição democrática”, afirma André Ventura.

O presidente do Chega apela ainda à Aliança Democrática (AD), para “avançar com um orçamento retificativo”, tendo em conta o “aparente consenso” entre o PSD e a AD.

“Aparentemente há um consenso em algumas matérias: combate à corrupção, recuperação do tempo de serviço dos docentes, valorização das carreiras da administração pública, a questão dos polícias e também uma redução fiscal nos impostos (IRS e IRC)”, enumera André Ventura, como pontos onde consenso entre ambos os partidos.

André Ventura acusa ainda o atual Governo de “confusão entre estratégia, amadorismo e interlocutores”.

“O Chega sente-se completamente desobrigado de viabilizar qualquer medida orçamental da AD. […] O que temos é um cenário que se torna cada vez mais claro da sua inviabilização”, finaliza.