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Ainda não há plano de verão e maioria dos médicos já esgotou horas extra

"Tempestade perfeita" volta a assombrar os hospitais quando se aproxima mais um período de férias. Com um novo Governo em funções, aguardam-se orientações, mas para já nada se sabe do plano de verão que vai reorganizar as urgências para dar resposta à falta de médicos. 

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A pouco mais de um mês do período de férias, ainda não há plano de verão para dar resposta à falta de médicos nas urgências, e são muitos os que já completaram as 150 horas extraordinárias a que estão obrigados. Os médicos podem, por isso, apresentar pedidos de recusa, à semelhança do que aconteceu no ano passado.  

As negociações dos médicos com o Governo ainda vão começar e o sector está apaziguado com a expectativa, mas a "tempestade perfeita" volta a assombrar os hospitais quando se aproxima mais um período de férias. 

Depois de feitas as 150 horas extraordinárias obrigatórias, os médicos podem negar-se a fazer mais horas extra. Foi o que aconteceu no final do ano passado, em protesto com as negociações em curso. 

Com um novo Governo em funções, aguardam-se orientações, mas para já nada se sabe do plano de verão que vai reorganizar as urgências para dar resposta à falta de médicos. 

Um plano fixo obrigaria à deslocação de médicos entre hospitais.  

Os administradores hospitalares pedem ao Governo que encontre soluções com consenso político para que o verão possa ser um verão seguro nos hospitais.