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Greve da função pública pode levar ao encerramento de muitas escolas

Para além dos docentes, também os não docentes e funcionários escolares poderão não se apresentar ao serviço o que fará com que muitas famílias tenham de encontrar alternativas para saber o que fazer ao dia dos filhos.

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A greve da função pública convocada para esta sexta-feira pela CGTP pode levar ao encerramento de muitas escolas já que a Federação Nacional dos Professores (FENPROF) também aderiu ao protesto.

Para além dos docentes, também os não docentes e funcionários escolares poderão não se apresentar ao serviço o que fará com que muitas famílias tenham de encontrar alternativas para saber o que fazer ao dia dos filhos.

Por antecipação há já estabelecimentos de ensino a avisar os encarregados para a possibilidade de portas fechadas.

Isto, numa altura em que há outras greves setoriais a decorrer na educação e apesar das negociações dos professores e do ministério ainda não terem terminado.

Também a questão dos transportes públicos importa ter em conta, uma vez que normalmente é uma das áreas em que a paralisação leva a adesões mais significativas e ao consequente constrangimento para milhares de pessoas que deles dependem para se deslocar.

A tudo isto, soma-se a saúde com os enfermeiros e os médicos que mantêm exigências por cumprir pela tutela. Sendo que também este setor pode vir a ser afetado, nomeadamente, no que diz respeito às consultas e cirurgias programadas.

Os serviços ligados à justiça como os tribunais e as conservatórias seguem-se numa lista que também pode afetar os utentes com audiências canceladas e atos adiados.

Também repartições de finanças podem encerrar as portas.

Será precisamente em frente ao ministério, agora tutelado por Joaquim Miranda Sarmento, que a CGTP fará uma concentração durante a tarde de sexta-feira.

A concentração está marcada para a Praça da Figueira a partir das 14:30 e sindicatos de vários setores já confirmaram a presença.