Em campanha na Ilha da Madeira, André Ventura manteve-se a par da mais recente polémica que está a dividir os dois maiores partidos do grupo europeu a que o Chega pertence.
“Ouvi expressões que não me revejo, mas estou convicto que em todos os grupos europeus há expressões que não gostámos”. Esta foi a única vez que Ventura falou sobre o assunto e em nenhum momento colocou a hipótese de vir a cortar relações com o partido de extrema direita alemão. Só se esqueceu de informar candidato do Chega às europeias.
“Tudo está em cima da mesa”
Em declarações à SIC Notícias, Tânger Corrêa diz que ainda não partilhou este tema com André Ventura e que “tudo está em cima da mesa”, depois do cabeça de lista do AfD ter dito que não considera automaticamente um criminoso quem fez parte das SS, a força armada do regime nazi.
O Chega mantém ainda relações com o partido de extrema-direita e continua no grupo europeu do Identidade e Democracia, ao lado de forças políticas Pró Rússia e com posições anti União Europeia.
Questionado se, por definir o Chega como conversador, não faria mais sentido o partido estar no grupo dos conservadores, Tânger deixa transparecer as suas preferências.
"Eu gostava de não comentar isso, porque de facto seria muito feio da minha parte estar a dizer que gostava de estar noutro sítio e estar neste".