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Ex-fuzileiros condenados pela morte de Fábio Guerra perdem recurso e vão cumprir pena

Os ex-fuzileiros condenados pela morte do agente da PSP, Fábio Guerra, vão mesmo cumprir pena de prisão. Os dois militares perderam o recurso no Tribunal Constitucional que confirmou as penas já decididas de 17 e 20 anos de prisão. A vítima não resistiu a "graves lesões cerebrais" provocadas pelas agressões. O crime ocorreu em março de 2022, junto a um discoteca em Lisboa.

Cerimónias fúnebres do agente da PSP Fábio Guerra
Cerimónias fúnebres do agente da PSP Fábio Guerra

Os ex-fuzileiros, Cláudio Coimbra e Vadym Hrynko, vão mesmo ter que cumprir uma pena de prisão de 20 e 17 anos por homicídio. Os dois militares perderam o recurso contra o Tribunal Constitucional que confirmou as penas já decididas. O Tribunal Constitucional era a ultima instância possível para recurso.

Em causa está a morte do agente da PSP, Fábio Guerra de 26 anos. Acabou por morrer no Hospital de São José, em Lisboa, devido a "graves lesões cerebrais" sofridas na sequência das agressões de que foi alvo no exterior da discoteca Mome, em Alcântara, quando se encontrava fora de serviço.

Na altura, a PSP confirmou que Fábio Guerra foi “empurrado e caiu ao chão, onde continuou a ser agredido com diversos pontapés, enquanto os restantes polícias continuavam também a defender-se das agressões”. Os dois autores do crime eram praticantes de boxe e, segundo a juíza-presidente, os dois tinham obrigação de saber que golpes na cabeça, nomeadamente, pontapés podem ser fatais.