Lucília Gago, Procuradora-Geral da República, aceitou ir ao Parlamento dar explicações. O PSD considera que "imperou o bom-senso".
À SIC, António Rodrigues, vice-presidente da bancada parlamentar do PSD, considera que é uma "situação em que impera o bom-senso".
"Por lei, a Sra. Procuradora-Geral da República tem que vir ao Parlamento para prestar contas, não sobre casos concretos, não muito menos sobre a questão de operações a decorrer, mas há situações em que tem que estar presente no Parlamento, onde todo o poder é escrutinado", afirma.
O líder da bancada parlamentar dos sociais-democratas refere ainda que a responsável deve ser chamada em relação à "estratégia e forma como se processam as suas atividades".
Lucília Gago aceita ser ouvida no Parlamento
A Procuradora-Geral da República (PGR) transmitiu, esta quarta-feira, a disponibilidade para ser ouvida no Parlamento, depois de os deputados terem aprovado esta manhã os pedidos de audição do Bloco de Esquerda e do PAN.
O relatório anual de atividades do Ministério Público - que será o objeto da audição - está em fase final de elaboração e, por isso, Lucília Gago pede ao Parlamento para ser ouvida só depois do relatório estar concluído.
A audição da PGR, a pedido do Bloco de Esquerda, foi aprovada esta quarta-feira por todos os partidos, à exceção do Chega.
A Procuradora-Geral da República tem sido alvo de críticas nos últimos meses, sobretudo, por causa da Operação Influencer, que levou à queda do anterior Governo, e mais recentemente por causa da divulgação de escutas que envolvem António Costa.