O secretário-geral do PCP afirma que o Presidente da República será incoerente se não dissolver o Parlamento em caso de chumbo do Orçamento. Paulo Raimundo não esclarece se o partido avança com uma moção de rejeição ao Governo, para não dar pretextos a qualquer estratégia de "vitimização".
Na antecâmara do debate do Estado na Nação, o PCP prepara-se para pedir contas a um primeiro-ministro que não se demite, caso o Orçamento do Estado seja chumbado.
É deixado um recado ao Presidente da República, que há três anos dissolveu o Parlamento, depois do chumbo do Orçamento do Estado, e há oito meses fez exatamente o mesmo, quando António Costa apresentou a demissão.
O PCP pede coerência, sem revelar, para já, se avança com uma moção de censura caso o Orçamento seja chumbado.
Ainda assim, Paulo Raimundo lembra que o PCP não só votou contra o Programa de Governo, como apresentou uma moção de rejeição.