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Entrevista SIC Notícias

Ataque contra Trump: PSP acredita que houve falha de comunicação entre polícias

O comandante do corpo de Segurança da PSP, Intendente Alexandre Vieira, explica os procedimentos que são feitos no planeamento de eventos de grande dimensão como o comício em que Trump foi alvejado.

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Os especialistas estão surpreendidos com a falha de segurança que levou à tentativa de assassinato de Trump. Um atirador conseguiu colocar-se a poucos metros de onde Trump discursava transportando uma arma de grade calibre e com mira telescópica. O comandante do corpo de Segurança da PSP admite que pode ter havido uma falha de comunicação.

Quando a PSP faz o planeamento de eventos de grande dimensão, média ou mesmo pequena dimensão, "fazemos os treinos e as preparações dos eventos contando que corra tudo bem" mas planeiam também cenários em que surgem situações extraordinárias "e tentamos encontrar em treino a informação como reagir a esse tipo de de situações".

"Aqui, naturalmente, há uma situação inopinada que não foi a prevista atempadamente. No entanto, eu não tenho dúvidas, e conhecendo algumas das técnicas dos serviços secretos e até porque já trabalhamos com eles em diversos eventos aqui em Portugal, que o trabalho foi feito, foi verificado o local do evento, o local onde o candidato a Presidente iria discursar".

O comandante do corpo de Segurança da PSP acredita que todas as medidas de segurança terão sido tomadas mas que em algum momento houve uma falha de comunicação.

"Eu acho que não conhecendo em pormenor os protocolos americanos, há naturalmente uma cooperação da polícia local de outras valências de polícia, que, aliás, já há relatos que os polícias, que a polícia local que terá localizado. Pode ter havido uma falha de comunicação".