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INEM: Governo garante que não tinha capacidade para responder às exigências de Vítor Almeida

Acerca de uma eventual ida ao Parlamento, a ministra da Saúde assumiu que "no dia e hora marcada" marcará presença na sessão de esclarecimentos, no Parlamento, "para responder a todas as perguntas".

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A Ministra da Saúde assumiu que o Governo não tinha capacidade para responder às exigências feitas por Vítor Almeida para o INEM. Ana Paula Martins diz que está disponível para prestar esclarecimentos no Parlamento.

Em declarações aos jornalistas, esta segunda-feira, a ministra recordou que o atual Governo "encontrou o INEM numa situação muito difícil", motivo que levou a queVítor Almeida fizesse "exigências perfeitamente razoáveis", mas que o Executivo "não consegue de um dia para o outro" dar resposta.

Acerca de uma eventual ida ao Parlamento, garantiu que "no dia e hora marcada" marcará presença na sessão de esclarecimentos "para responder a todas as perguntas".

600 médicos assinam carta aberta

A Ministra da Saúde mostrou-se ainda confiante nas conversações entre o Governo e os médicos. Ana Paula Martins adiantou que está disponível para conversar com os 600 médicos que se recusaram a cumprir mais do que as 150 horas extraordinárias previstas pela lei.

Numa carta aberta divulgada no sábado, os cerca de 600 médicos expressaram a sua indisponibilidade para fazer mais horas extraordinárias, além das previstas na lei, caso não haja acordo com os sindicatos nas negociações.

Na carta aberta, os médicos afirmam que vão fazer valer o seu "direito legal de não fazer mais do que as 150 ou as 250 horas extra", conforme esteja no regime normal ou dedicação exclusiva nos serviços de urgência, caso as negociações que estão a decorrer não cheguem "a bom porto".

Conversações "muito cordiais, sérias e intensas"

Definiu as conversações entre a classe profissional e a tutela como "muito cordiais, sérias e intensas". Nesse sentido, considerou "importante" o teor da carta enviada pelos médicos.

"Valorizamos muito estes 600 médicos e já estamos a encontrar um momento para nos podermos encontrar com os seus representantes", referiu antes de notar que o Governo está "muito disponível para se aproximar das exigências dos médicos".

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Com Lusa