Tendas há muitas... mas quando Samara Teixeira, fez a mala para acampar no festival Super Bock Super Rock (SBSR) não esperava acabar a dormir numa tenda de brincar.
Samara, Rita e Milena: três amigas, duas tendas. Pensavam elas.
“Esta mini tenda veio por engano. Estava em minha casa há muito tempo, arrumada na arrecadação, num saco da Quechua”, ou seja, parecia uma tenda real, conta Samara. As amigas estão perdidas de riso.
Com cerca de um metro de altura e um diâmetro pouco maior do que um arco de hula hoop, “agora a missão é tentar, pelo menos uma noite, assumir esta tenda”.
Já Rui Marques tem a maior tenda do campismo do SBSR. Tem 17 metros quadrados e é uma tenda T3 – tem três ‘quartos’, uma zona de entrada espaçosa e altura suficiente para ficar de pé.
O grupo de cinco pessoas veio do Porto e vai passar os próximos três dias de festival nesta nova casa. “Só o sofá fica na rua.”
Há festivaleiros que trazem toda a casa às costas. Malas de viagem com outfits diferentes para cada banda, colunas de som, geleiras com comida, mesas, colchões, ferramentas para cozinhar e um sem número de bugigangas.
Entre concertos, convivem, fazem jogos, fazem amigos. Mas também há quem aproveite para pintar as unhas, ou dar o seu próprio concerto… com cavaquinho.
Todas as malas são revistadas e os itens proibidos são barrados à entrada, como frascos de perfume de vidro, o objecto que até agora mais vezes ficou retido, segundo a segurança.
Há espaço para centenas de campistas no SBSR, mas nem todos vão ter de montar tenda. As alternativas mais luxuosas vão dos 350 a 1200 euros pelas três noites de festival.
Na opção mais cara há colchões de espuma e almofadas, mesa de cabeceira, chuveiros privados, tapetes, eletricidade, um mini frigorífico, ventoinha e snacks. Quanto às dimensões, nenhuma consegue bater a tenda de Rui Marques.
