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OE 2025: Pedro Nuno "otimista" num entendimento, Chega ameaça sair de cena

O primeiro-ministro vai receber na sexta-feira os partidos com assento parlamentar sobre o Orçamento do Estado para 2025.

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Na véspera dos encontros entre o Governo e os partidos para falarem do próximo Orçamento do Estado, Pedro Nuno Santos diz que está otimista sobre a possibilidade de aprovação do documento. No Chega, André Ventura garantiu que será impossível votar a favor sem um acordo de Governo.

Cinco anos depois do fim geringonça, o destino do Orçamento do Estado volta a depender do que o Governo aceitar incluir no texto final do documento.

O Chega ameaça sair de cena, o PS ficar até à analise do texto final, como noutros tempos fazia o PCP. E de repente, o Orçamento para 2025 ficou ainda mais na corda bamba.

"O que é preciso ter em linha de conta é que há um programa de Governo que tem de ser executado", afirma Luís Montenegro.

Pedro Nuno Santos veio afirmar que ainda está convencido num entendimento com o Governo.

"Estou sinceramente otimista. Não vejo razões para que não nos encontremos", refere o líder socialista.

As eleições autárquicas, que um dia travaram o avanço antecipado de António Costa contra António José Seguro com medo dos efeitos nas câmaras do partido, podem agora condicionar também, ou não, o atual líder socialista.

"Não somos parceiros da AD. Estamos disponíveis para evitar umas eleições antecipadas e um país sem orçamento", indica Pedro Nuno Santos.

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, vai receber na sexta-feira todos os partidos com assento parlamentar "sobre o Orçamento do Estado para 2025".

As reuniões vão realizar-se na residência oficial do primeiro-ministro, em São Bento, e começarão às 10:00 com o PAN, seguindo-se Livre, PCP, BE, IL, Chega, PS e, por último, uma reunião conjunta com PSD e CDS-PP às 18:30.