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Polícias indignados com aumentos nas forças armadas? "Mundo está cheio de ultracrepidários"

O chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas , general José Nunes da Fonseca, sugere que a indignação das forças de segurança não faz sentido.

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O chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas sugere que a indignação dos polícias por causa dos aumentos aos militares não faz sentido. O general José Nunes da Fonseca diz que os aumentos foram suficientes.

"Os aumentos são justos e são equilibrados e chegaram. Não ficaremos por aqui e haverá outras oportunidades para melhorar a situação em que os nossos militares se encontram", afirma.

Sobre a indignação dos polícias a propósito dos aumentos nas forças armadas, diz apenas:

"Infelizmente, o mundo está cheio de ultracrepidários".

A contestação aumentou nas forças de segurança depois de o Governo ter anunciado a equiparação salarial com os militares das Forças Armadas.

Os polícias lutaram durante meses pela equiparação salarial com a PJ e, sem sucesso e unanimidade, acabaram por assinar um acordo com o Governo que prevê um aumento faseado de 300 euros até 2026 no suplemento de risco, cerca de metade do que recebe a PJ desde o final do ano passado.

Agora, quase um mês depois de fechadas as negociações, ficaram a saber que a tal paridade salarial tão desejada - e entretanto negada por falta de disponibilidade orçamental - foi autorizada pelo Executivo aos militares das Forças Armadas em comparação com a carreira policial.

A ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, garante que "as negociações com as forças de segurança estão fechadas".