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"Nem parece agosto": No Algarve, os negócios de praia queixam-se de quebras

O Algarve está com uma ocupação de mais de 90%, mas a maioria dos visitantes do sul do país são agora estrangeiros. Os preços têm vindo a subir no pós-pandemia e já fica mais caro para um português descer até às praias algarvias do que apanhar um avião para fora do país.

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Longe das enchentes de outros verões, os negócios no Algarve à volta das férias dos portugueses queixam-se do arranque tímido do mês de agosto. Apesar da hotelaria tradicional garantir que regista ocupações acima dos 90%, concessões de praia, vendedores de peixe e donos de restaurantes dizem que não a sentem.

Num areal habituado a bom negócio, queixa-se tanto quem procura clientes quanto quem os aguarda. Sentado na areia, Maurício repete a prudência de outros agostos e reclama um pedaço de praia para as famílias que se reencontram a cada verão. Até ver, não parece faltar espaço para as toalhas que ainda hão de chegar.

"Está calmo. Nem parece agosto", disse, à SIC, o turista.

Portugueses trocam Algarve por estrangeiro: férias no Sul ficam mais caras do que apanhar avião para fora

Muitos turistas queixam-se do elevado preço do arrendamento do apartamentos, mas não é um problema que todos tiveram, até porque ser repetente tem as suas vantagens, contou, à SIC, uma turista que vai para o Algarve há mais de 20 anos.

A hotelaria tradicional vai dizendo, no entanto, que não nota qualquer quebra. A falta de portugueses tem sido compensada pelo aumento de turistas estrangeiros, fenómeno igualmente sentido por quem aluga moradias e apartamentos.

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