Doze adeptos do FC Porto, incluindo Fernando Madureira, foram acusados na Operação Pretoriano. O antigo líder dos “Super Dragões” vai continuar em prisão preventiva.
A acusação do Ministério Público foi conhecida esta terça-feira. Na lista de crimes estão ofensas à integridade física, coação agravada e atentado à liberdade de informação. Seguem para julgamento Fernando Madureira, a mulher Sandra e mais 10 adeptos do FC Porto, incluindo Vítor Catão - em prisão domiciliária.
A Operação Pretoriano investiga os incidentes ocorridos na Assembleia-Geral do FC Porto em novembro de 2023 e o Ministério Público entende que o clima de intimidação foi premeditado. Uma estratégia para tentar condicionar a decisão dos sócios e conseguir a aprovação dos estatutos.
Recorde-se que a Assembleia-Geral em questão estava agendada para começar a partir das 21:00, num auditório com capacidade para quase 400 pessoas, número largamente inferior à quantidade de sócios que se juntaram nas imediações, motivando a MAG a transferir os trabalhos para o Dragão Arena, que ultrapassa os 2.000 espectadores em dias de jogos.
A reunião magna reiniciou já depois das 22:30, mas várias pessoas abandonaram o local ao fim de pouco tempo, na sequência de altercações nas bancadas.