Uma bebé de 11 meses morreu após cair na piscina da casa onde vivia, em Vila Nova de Gaia. A Associação para a Promoção da Segurança Infantil sublinha que, para prevenir este tipo de afogamento, é fundamental a instalação de vedações.
Quando os bombeiros e o INEM chegaram, a bebé de 11 meses já tinha sido retirada da água. Durante pelo menos uma hora, os meios de socorro realizaram manobras de reanimação, mas não foi possível salvar a menina que caiu na piscina da moradia onde vivia, em Arcozelo, Vila Nova de Gaia. Os pais e os oito irmãos estavam em casa.
A Polícia Judiciária está a investigar esta morte por afogamento, que aconteceu ao final da manhã de segunda-feira.
A Associação para a Promoção da Segurança Infantil (APSI) explica como prevenir estes acidentes:
"A colocação de uma barreira vertical, com um metro e dez de altura, sem aberturas superiores a nove centímetros, que não seja escalável e que um portão de fecho automático", indicou, à SIC, Rosa Afonso, da APSI.
Os afogamentos estão a aumentar. Entre 2020 e 2022, houve uma média de 15 mortes por ano. Só no passado mês de julho, três crianças portuguesas morreram afogadas em piscinas.
Além das vedações e da vigilância permanente dos adultos, são também fundamentais as competências aquáticas.
Os afogamentos são a segunda causa de morte acidental mais frequente em crianças, sendo mais comuns em piscinas, mas também ocorrem em banheiras e pequenos recipientes com água.
A APSI alerta que basta uma pequena quantidade de água para uma morte rápida e silenciosa, já que as crianças não conseguem pedir ajuda.
A APSI, a DECO e a Associação de Profissionais de Piscinas defendem que é urgente legislar e apresentaram uma proposta no Parlamento para tornar obrigatórias as vedações em piscinas privadas e turísticas.
A Organização Mundial de Saúde adianta que esta simples medida pode prevenir 75% dos afogamentos de crianças.