O empresário Francisco Pessegueiro, um dos arguidos da operação Vórtex, quer prestar declarações e confirmar as suspeitas de corrupção que envolvem dois antigos autarcas da Câmara Municipal de Espinho, Miguel Reis e Joaquim Pinto Moreira. O julgamento começa esta quinta-feira.
Em causa no processo estão pelo menos três projetos, que terão sido aprovados ao Grupo Pessegueiro por Miguel Reis e Joaquim Pinto Moreira, dois ex-autarcas da Câmara Municipal de Espinho.
O Ministério Público (MP) acredita que o diretor executivo da empresa, Francisco Pessegueiro, pagou pelo menos 50 mil euros a cada um para licenciar as obras.
O julgamento começa esta quinta-feira e o empresário já fez saber que quer prestar declarações.
A 10 de janeiro de 2023, a Policia Judiciária desencadeava a operação Vórtex, no concelho de Espinho e Porto. Em causa, suspeitas de corrupção ativa e passiva, prevaricação, abuso de poderes e tráfico de influências.
Os três projetos, o hotel Sky Bar, o 32 Nascente e o Lar Hércules nunca saíram do papel, mas ainda assim o MP acredita que houve corrupção e tráfico de influências.
Ao todo são 13 os arguidos. Oito pessoas e cinco empresas enfrentam o julgamento, que vai decorrer no Tribunal de Espinho.