Os guardas prisionais responsáveis pela videovigilância da prisão de Vale de Judeus negam qualquer negligência na fuga dos cinco reclusos. Foram interrogados esta terça-feira pelos inspetores dos serviços de auditoria interna como "visados" na investigação.
Do lado de fora da cadeia, as autoridades encontraram um buraco com vários metros que terá sido usado pelos cúmplices da fuga.
Todos os funcionários que estavam ao serviço no dia da fuga estão a ser interrogados mas só dois foram acompanhados por um advogado.
Os guardas prisionais responsáveis pelas imagens de videovigilância da prisão foram interrogados esta terça-feira pelos inspetores dos serviços de auditoria interna.
Negaram qualquer negligência ou responsabilidade na fuga dos cinco reclusos, considerados muito violentos.
Até agora, não há arguidos nem qualquer processo disciplinar. O inquérito procura identificar eventuais falhas humanas e já começou a interrogar também os reclusos.
Na outra investigação, a do Ministério Público, que corre em simultâneo uma das linhas da investigação, pretende apurar se os fugitivos tiveram cúmplices também dentro da prisão.
Do lado de fora destes muros, a poucos metros da rede as autoridades encontraram um buraco com vários metros que terá sido usado no plano preparado ao detalhe.
Um dos fugitivos estaria a usar auricular para comunicar com cúmplices no exterior
No local, as autoridades encontraram latas de refrigerantes e outros elementos que serão agora analisados para eventual prova biológica. Os guardas prisionais suspeitam de mercenários.
Esta já é uma das maiores operações de caça ao homem em Portugal.