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Morte do PSP Fábio Guerra: Clóvis Abreu começou a ser julgado esta terça-feira

Começou a ser julgado, esta terça-feira, o terceiro homem suspeito de matar Fábio Guerra, o polícia agredido mortalmente à porta de uma discoteca na capital lisboeta, há mais de dois anos. Clóvis Abreu vai ser julgado por cinco crimes incluindo homicídio qualificado.

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Está em prisão preventiva desde que se entregou às autoridades há um ano. Esta terça-feira, Clóvis Abreu sentou-se pela primeira vez no banco dos réus para responder por cinco crimes.

O Ministério Público acusa-o do homicídio qualificado de Fábio Guerra e de tentativa de homicídio do ex-fuzileiro Cláudio Pereira e do agente João Gonçalves. O advogado garante que Clóvis Abreu é inocente.

"Clóvis Abreu não teve nenhuma relação com a trágica morte de Fábio [Guerra], Clóvis Abreu nunca tocou no Fábio, não tem nenhuma culpa", disse Aníbal Pinto aos jornalistas.

Clóvis Abreu é ainda acusado de dois outros crimes de ofensas à integridade física qualificadas graves. Confrontado com a entrega de Clóvis Abreu às autoridades mais de um ano depois de ter estado fugido, o advogado do arguido responsabiliza o Ministério Público por não ter respondido ao pedido do suspeito para ser ouvido mais cedo.

Esta terça-feira, o arguido de 26 anos, não quis prestar declarações e diz que só o fará no final do julgamento. Em junho do ano passado, o Tribunal Central Criminal de Lisboa condenou os ex-fuzileiros Vadym Hrynko e Cláudio Coimbra a 17 e 20 anos de prisão, respetivamente, pela morte do agente da PSP.

Fábio Guerra morreu em março de 2021por causa de graves lesões cerebrais provocadas por agressões que sofreu no exterior de uma discoteca, em Lisboa.