O presidente da Câmara de Lisboa antecipou-se ao plano do Governo para acolher sem-abrigo e imigrantes que estavam junto à Igreja dos Anjos, em Lisboa. O Governo já teria uma solução para acolher os sem-abrigo e imigrantes que estavam junto à igreja, mas diz que a câmara escolheu aloja-los em hostels.
O número de pessoas em situação sem-abrigo continua a aumentar em Lisboa.
A situação da Igreja dos Anjos é das primeiras a ser lembrada. Durante meses, dezenas de imigrantes viveram em plena rua, dentro de tendas, e sem qualquer tipo de condições.
Foram precisos meses para alguém agir. Só no final do mês passado a promessa de retirar estas pessoas da rua foi cumprida.
O plano inicial era alojar os imigrantes e sem-abrigo no antigo Hospital Militar de Belém.
O ministro da Presidência diz que o protocolo ficou previsto no plano de migrações, depois de um pedido da Câmara de Lisboa, que o Governo aceitou e para o qual encontrou o espaço. Mas agora, António Leitão Amaro vem dizer que Carlos Moedas desistiu da ideia.
O autarca Carlos Moedas explica:
"A solução precisava de ser imediata e a solução do quartel de Belém não era imediata".
As pessoas estão em pensões e hostels pagos pela autarquia.
Vai ser assim, por tempo, indeterminado.
Mas estas não são as únicas pessoas que precisam de soluções e, por isso, é preciso fazer mais. As vagas de acolhimento vão ser aumentadas para duas mil e a Câmara vai investir 70 milhões de euros durante sete anos para mais acolhimento e mais soluções de prevenção.