A Ordem dos Médicos esclareceu que não existe uma incompatibilidade interna sobre esta questão, mas sim opiniões distintas, que foram avaliadas pelos órgãos competentes.
Embora o Colégio de Obstetrícia tenha emitido um parecer favorável ao aumento do prazo, este parecer é apenas consultivo. A decisão final cabe ao parlamento, onde as opiniões são divergentes.
Entre os partidos, o Chega posiciona-se contra qualquer alteração. A Iniciativa Liberal e o CDS manifestam a necessidade de obter mais detalhes sobre as propostas, enquanto o Governo se mantém em silêncio sobre o tema.
O Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida também defende que o prazo legal de dez semanas para a interrupção voluntária da gravidez deve ser mantido.