Foi no Centro de Acolhimento Temporário Casa Clotilde, em 2015, que um homem voluntário na instituição começou a abusar sexualmente de uma criança deficiente com apenas 10 anos.
Este homem, de agora, 54 anos, era funcionário da Autoridade Tributária e antigo chefe dos escuteiros de Abrantes. As funcionárias começaram a suspeitar e denunciaram o caso ao diretor da instituição, o padre António Castanheira, que levou o caso ao Ministério Público.
Este homem acabou por ser acusado por 9 crimes de abuso sexual contra um menor incapaz se defender. Esta mesma acusação levou a uma pena por parte do tribunal de Santarém o ano passado de quatro anos e três meses.
Pena esta que ficou suspensa uma vez que o arguido defendia que não existiam provas, mas agora a relação de Évora veio mudar tudo.
A Relação de Évora veio confirmar os crimes agravados de abuso sexual com uma pena de quatro anos e três meses de prisão e o pagamento de uma indemnização de 8 mil euros à família do menor.