O líder socialista diz que o executivo de Luís Montenegro manipula os números para mascarar uma política de insucessos e afirma que o número de alunos sem aulas aumentou em relação ao ano passado.
Entre os professores que adiaram a reforma, os que regressaram e os novos, o Governo diz que conseguiu reduzir em 90% o número de alunos sem aulas no primeiro período.
Pedro Nuno Santos insiste na falta de rigor. Os socialistas foram os primeiro a acusar o Governo de comparar números que não podem ser comparados. Mas não estão sozinhos.
O BE acusou o Governo de mentir e de "martelar números" sobre o número de alunos sem aulas, comparando universos distintos, com o objetivo de esconder "a realidade da falta estrutural de professores nas escolas".
Na leitura dos números, a Fenprof contabiliza todos os que não tiveram aulas durante um certo período. Diz que número vai continuar a aumentar, porque só entre novembro e dezembro estão previstas quase mil aposentadorias de professores.
As associações de pais dizem que é preciso dar tempo para as medidas fazerem efeito e acreditam que vão fazer. Os diretores das escolas dizem que só se deve ter esta discussão no final do primeiro período e que tê-la agora só gera confusão desnecessária para o sistema de ensino.