Primeiro reuniram-se em plenário no interior do hospital. Depois, meia centena de enfermeiros da Unidade Local de Saúde da Região de Aveiro saíram, para a entrada principal. Por lá deram voz às principais exigências relacionadas com a falta de atualização das remunerações.
"A principal reivindicação é em relação aos contratos individuais de trabalho, que sejam pagam os retroativos a 2018 exatamente em igualdade com os colegas que têm contratos de funções públicas. Queremos também ter o mesmo número de dias de férias por cada 10 anos", disse, à SIC, a enfermeira Graça Tavares.
A situação afetará mais de 500 enfermeiros da região de Aveiro, que têm contrato individual de trabalho. Reivindicam que a administração da ULS pague retroativos a 2018, como já acontece em vários hospitais do país.
A administração da ULS de Aveiro estranha a manifestação de enfermeiros. Diz que depois de uma reunião com os recursos humanos já tinha assumido o compromisso de atender às reivindicações que tem autonomia para solucionar.
O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses fala em discriminação salarial e promete manter as ações de protesto até que a ULS de Aveiro pague efetivamente aos profissionais.