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Contrato está assinado: avançam obras para alargar estacionamento de aviões no aeroporto de Lisboa

As obras, agora consignadas à Mota Engil, incluem onze novas mangas para acesso direto dos passageiros aos aviões e o prolongamento do terminal 1 até ao terminal 2.

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Foi assinado esta manhã o contrato que permite o avanço das obras no aeroporto de Lisboa. Ainda não se trata da expansão, mas de um alargamento para criar mais espaço para o estacionamento dos aviões. O ministro das Infraestruturas diz que a intervenção faz parte das obrigações da ANA, a concessionária do aeroporto.

Um ano depois de o anterior governo ter obrigado a ANA - Aeroportos de Portugal a cumprir 17 obrigações que não cumprira, o novo governo conseguiu finalmente que a concessionária assumisse formalmenteque vai fazer as obras a que se comprometeu quando ganhou a exploração dos aeroportos portugueses.

As obras, agora consignadas à Mota Engil, incluem onze novas mangas para acesso direto dos passageiros aos aviões e o prolongamento do terminal 1 até ao terminal 2, junto à Segunda Circular.

“As obras ão vão aumentar o número de voos. Vão melhorar a qualidade. Não aumentam o negócio da ANA, mas são urgentes. Quem utiliza o aeroporto sabe que está sobrelotado e que há muito, há anos (...), que é claro que estasobras eram essenciais”, defendeu o ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz.

Thierry Ligonnière, presidente da ANA, admitiu que Miguel Pinto Luz “não é um homem de adiamentos” e que “gosta de fazer coisas depressa”.

Contratos foram exigidos por António Costa

Sem dizer uma palavra, Luís Montenegro assistiu à assinatura dos contratos, exigidos por António Costa numa resolução do Conselho de Ministros de dezembro do ano passado.

O ministro das Infraestruturas fala em consensos de regime sobre o futuro aeroportuário de Lisboa, lembrando que os atuais e anteriores governantes tomaram a decisão em conjunto.

“Foi um momento decisivo, que inaugurou uma nova forma de tomar decisões em Portugal, decisões para gerações. (...) Estes consensos são absolutamente essenciais”, declarou Pinto Luz.

Nos consensos, coube também um elogio à Força Aérea - na pessoa do general João Cartaxo Alves (que deverá ser o próximo chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas) -, por ter aceitado sair de Figo Maduro.

Figo Maduro vai passar para o Montijo e o Campo de Tiro de Alcochete mudar de localização, para que a ANA construa o novo aeroporto, que deverá aceitar fazer já no mês que vem, depois da oposição que foi manifestando durante o anterior governo.