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Greve da função pública: adesão nas escolas é de 60%, aquém do esperado pelos sindicatos

Nas escolas, é um protesto, sobretudo, do assistentes operacionais, revoltados com os baixos salários. Não gostaram de ouvir o Ministro da Educação afastar a principal exigência: a criação uma carreira especial para os trabalhadores não docentes.

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Nas escolas, 60% dos funcionários aderiram à greve da função pública, o que deixou milhares de alunos sem aulas. É um protesto, sobretudo, do assistentes operacionais, revoltados com os baixos salários. A contestação aumentou ainda mais depois do ministro da Educação recusar a criação de uma carreira especial.

Ainda antes das 08:00 foi colocado o aviso na Escola Básica de Matosinhos, onde é habitual a elevada adesão.

A preocupação dos pais é cada vez maior. Com mais uma greve, desta vez da função pública, o sindicato atira responsabilidade para o Ministério da Educação.

Os assistentes operacionais não gostaram de ouvir o Ministro da Educação afastar a principal exigência: a criação uma carreira especial para os trabalhadores não docentes. Propôs que se dividam entre as funções educativas e todas as outras.

Numa escola de Paço de Arcos, a greve deixou 2 mil alunos sem aulas. Em Carnaxide, cerca de 1.500 alunos não terão aulas.

Entre escolas encerradas, a meio gás e outras a funcionar em pleno, o balanço é de uma adesão a 60%, aquém do esperado pela Federação de Sindicatos Independentes da Administração Pública e de Entidades com Fins Públicos.