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Como é viver em aldeias de Trás-os-Montes? Corte da lenha, fumeiro e pastoreio continuam ser práticas comuns

Tirar partido dos recursos da terra é uma prática ancestral que continua viva nas aldeias de Trás-os-Montes.

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A vida nas aldeias transmontanas é marcada nesta altura pelo inverno rigoroso. O corte de lenha para aquecer, a confeção do fumeiro para comer e o pastoreio continuam a ser práticas comuns num região que respira tranquilidade.

Montesinho é uma das aldeias mais emblemáticas da alta montanha do nordeste transmontano típica pelo aglomerado de casas de paredes de pedra e telhados de xisto.

Encaixada na serra, a mais de mil metros de altitude, é a mais elevada das aldeias do Parque Natural de Montesinho, com apenas 30 habitantes que sabem tirar partido da tranquilidade da montanha:

O frio é de vital importância para a qualidade do fumeiro. Os enchidos dependem de grandes geadas para um bom processo de cura.

O corte de lenha para aquecimento continua a ser uma prática muito comum no meio rural para combater o frio transmontano. Além de aquecer, a lenha ainda é usada em muitas cozinhas transmontanas como fonte de energia para fazer de comer.

O pastoreio é outra atividade que ainda subsiste no nordeste transmontano. Esta pastora de Soeira divide o seu ocupado tempo entre o trabalho no campo e a função de presidente de junta de quatro aldeias.

Os cães são fiéis parceiros dos pastores na proteção dos rebanhos. Cada um com a sua função.

Luís Correia é anfitrião de alojamento. Nas duas casas de turismo rural que gere na aldeia de Vilarinho recebe cada vez mais turistas atraídos pela tranquilidade da montanha. Também se dedica à apicultura.

Tirar partido dos recursos da terra é uma prática ancestral que continua viva nas aldeias de Trás-os-Montes.