Foi no encontro organizado pelos autarcas sociais-democratas em Ovar, que Luís Montenegro reforçou a ideia de que o país tem de continuar a ser "seguro" para aqueles que aqui vivem e para aqueles que cá querem investir.
Pronunciou-se acerca das duas manifestações deste sábado, onde diz que os extremos saíram à rua.
"Num dia onde os extremos erguem cada um a sua bandeira em contraponto, em conflito aberto para o outro, o da direita para a esquerda e da esquerda para a direita, nós somos o elemento aglutinador de moderação", afirmou o primeiro-ministro.
Já Pedro Nuno Santos veio dizer que os portugueses mostraram de que lado é que estão ao encherem as ruas de Lisboa na manifestação contra o racismo.
"Não é uma manifestação contra a polícia, não é uma manifestação contra a segurança e política de segurança. Antes pelo contrário. É uma manifestação pelos valores do nosso país. Da democracia, da liberdade, do Estado de direito e da união do povo português contra todas as tentativas de instrumentalização da polícia e das forças de segurança", destacou o líder socialista.
A manifestação contra o racismo e a xenofobiano Martim Moniz reuniu milhares de pessoas. Ao mesmo tempo, decorreu na capital uma vigília do Chegaque contou com algumas centenas de participantes.