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Malformações congénitas entre as causas de morte fetal, diz DGS

A Direção Geral da Saúde diz que a prematuridade e as malformações congénitas explicam a maioria das mortes fetais e nos primeiros dias de vida. O relatório mostra algumas oscilações, mas conclui que a mortalidade fetal e infantil diminuiu entre 2017 e 2021.

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O relatório da Direção Geral da Saúde (DGS) analisa as mortes fetais e nas crianças até aos cinco anos entre 2017 e 2021, o que inclui o período da pandemia. Neste cinco anos, registaram-se 1.559 mortes fetais, tendo a maioria ocorrido depois das 28 semanas de gravidez. Em 2021, há mais 9 mortes do que em 2017.

Olhando para as mortes de bebés com menos de um ano de vida, foram 1.183. Foram mais frequentes até aos sete dias após o nascimento. Aqui há uma quebra comparando 2017 com 2021. As malformações congénitas e a prematuridade, associada à restrição de peso, são as principais causas apontadas.

Olhando para as mortes nas crianças entre 1 e 4 anos, foram 291, provocadas sobretudo por cancros, doenças infeciosas e acidentes. 

Em praticamente todas as categorias analisadas, o ano de 2018 destaca-se por uma subida na mortalidade. Mas no global, a DGS conclui que a taxa de mortalidade fetal  tem diminuído de forma acentuada em Portugal, tendo estabilizado desde 2008 até 2021.

Já a mortalidade infantil registou mínimos históricos em 2020 e 2021, anos marcados pela pandemia. No entanto, dados mais recentes e que não constam deste relatório, apontam para um aumento das mortes em bebés até ao 1º ano vida.