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Declarações de Ana Gomes sobre António Vitorino são "do universo da saúde mental", diz Ascenso Simões

Ascenso Simões criticou as declarações de Ana Gomes sobre António Vitorino. Diz que os socialistas devem ter mais cuidado com o que dizem no espaço público.

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Este domingo, Ascenso Simões criticou as declarações de Ana Gomes sobre António Vitorino dizendo “além de não terem nenhum fundamento, são do universo da saúde mental”. Para o comentador da SIC, os socialistas devem ter mais cuidado com o que dizem no espaço público.

”Figuras que têm acesso aos meios de comunicação social, deviam ter algum cuidado na forma como se expressam. Eu lamentei as opiniões do professor Augusto Santos Silva, por quem tenho consideração intelectual, relativamente ao Dr. António José Seguro. Mas ontem as afirmações de Ana Gomes, além de não terem nenhum fundamento, são do universo da saúde mental, não são do universo da política nem do universo da relação normal entre pessoas… quanto mais entre camaradas", afirmou.

Acrescentando de seguida que que tem visto é que “a estrutura do partido socilista espera que o Dr. António Vitorino seja o candidato e que se possa na próxima comissão nacional apoiar essa mesma candidatura”. 

“É que as pessoas estão à espera e é aquilo que as pessoas anseiam. E acho que o Dr. António Vitorino e o Dr. Pedro Nuno Santos esperam exatamente isso”, finalizou.

Recorde-se que no sábado, em entrevista ao programa  Facto Político da SIC Notícias, Ana Gomes disse acreditar que apoiar António Vitorino é apoiar um lobista para Belém. A antiga candidata presidencial diz que Pedro Nuno Santos tem de escolher uma pessoa séria e não um nome que vá usar as instituições para desígnios que enfraquecem a democracia. 

“António Vitorino tem muita esperteza e até sentido de humor. Também tem um background, um passado de advogado lobista (...) Eu não sou a favor do centrão dos interesses no meu partido, onde quer que seja no poder, e em particular em Belém. Obviamente tem que ser gente séria, gente credível, gente com experiência política, mas não espertalhaços que vão utilizar as instituições para outros desígnios que no fundo desacreditam e enfraquecem a democracia”.