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"Portugal nada faz para que eu saia desta situação": Fábio Loureiro em "greve de fome" na prisão

Fábio Loureiro diz que está a ser “prejudicado em vários aspetos” desde o dia em que foi detido e que faz esta greve de fome porque Portugal “nada faz para a minha extradição e por permitirem que um cidadão português permaneça em determinada situação”.

Fábio Loureiro no momento da fuga de Vale de Judeus
Fábio Loureiro no momento da fuga de Vale de Judeus

Fábio Loureiro, um dos fugitivos da prisão de Vale de Judeus, anunciou que começou uma "greve de fome" esta segunda-feira. O recluso foi apanhado em Tânger em outubro, onde continua detido à espera de extradição.

Num comunicado partilhado pela mulher, Rita Loureiro, nas redes sociais, e partilhado pela CNN Portugal, diz que está a ser “prejudicado em vários aspetos” desde o dia em que foi detido.

"Encontro-me nesta situação há cinco meses, nos quais Portugal nada faz para que eu saia desta situação e seja extraditado para o meu país. Pelo contrário, só me têm vindo a prejudicar com mentiras, falsas promessas e, de alguma forma, no meu entender, castigar-me por ter exposto as fragilidades do sistema prisional português. Só depois de várias insistências por parte das minhas advogadas é que recebi a visita da embaixada portuguesa, que nada faz", pode ler-se no comunicado.

Fábio Loureiro afirma que vai levar à justiça todas as pessoas e entidades que o estão a obrigar a continuar em Marrocos, onde diz que está a passar por condições desumanas.

Diz, ainda, que “nunca” fez parte “de qualquer plano de fuga” e que faz esta greve de fome porque Portugal “nada faz para a minha extradição e por permitirem que um cidadão português permaneça em determinada situação”.