André Ventura confirma que o Chega vai votar contra a moção de confiança, mesmo depois das respostas do primeiro-ministro ao seu partido e ao Bloco de Esquerda, uma vez que considera que as suspeitas "graves" se mantém. Acusa ainda Luís Montenegro de "arrogância".
"Face a estas circunstâncias, às suspeitas que há sobre o primeiro-ministro, nem que Cristo desça à terra eu acho que o Chega pode viabilizar esta moção de confiança", afirma.
O presidente do Chega entende que as respostas de Luís Montenegro às perguntas do Chega e do BE são "absolutamente insuficientes". Ou seja, "mantém-se os níveis de suspeição elevados" sobre o seu património e o "recebimento indevido de dinheiro" durante o cargo de primeiro-ministro.
Em declarações aos jornalistas depois de reunir a direção e os órgãos distritais, Ventura acusa o primeiro-ministro e o Governo de "arrogância" e de falta de esclarecimentos.
"O Governo não merece a confiança política do Chega porque não tem conduzido bem Portugal. O Chega não podia compactuar com a tentativa última de sobrevivência", afirma.
Questionado sobre os resultados das sondagens, que apontam para o Chega a perder eleitorado se Portugal for a eleições, André Ventura diz que o seu partido "nunca lutou por sondagens".